ALUNOS DA APAE VISITAM A CASA DE CULTURA PIANA DO CRIVO
A tarde chuvosa da quarta-feira, 23 de agosto, levou até a Casa de Cultura Piana do Crivo um grupo de alunos muito especiais para uma atividade diferenciada, com direito a solo de balé clássico e muita diversão. Quase 60 alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae de Bombinhas e Porto Belo, acompanhados por 15 profissionais, entre motoristas, monitores e professores, foram os expectadores de uma apresentação de dança, preparada e realizada especialmente para eles.
A iniciativa foi da própria Apae que entre os dias 21 e 28 deste mês celebrou a “Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla” em consonância com todo o território brasileiro, e que coincidiu com a Semana Municipal do Folclore realizada pela Fundação de Cultura, e, solicitaram uma atividade na Casa de Cultura Piana do Crivo no segmento da dança, porque os alunos são apaixonados por essa manifestação, e jamais haviam tido a oportunidade de ver uma bailarina clássica. Desta forma, a FMC, que sempre desejou estreitar laços com a instituição, propiciou essa tarde lúdica, que deixou à equipe encantada e emocionada.
A professora e coreografa Jéssica Delgadinho,leciona balé clássico e dança livre no Projeto Oficinas Culturais, e realizou junto as alunas Maria Eduarda da Silva e Francielly Huber a coreografia “Circus” e “Trem Bala” e a pequena bailarina Emanuelly Pires, de apenas sete anos, dançou a variação “Princesa Florine”.
Após as apresentações Jéssica realizou uma atividade com os alunos da Apae e a diversão correu solta pela tarde. Em seguida, a coordenadora do Projeto Oficinas Culturais, Josiani Muriel da Silva, e a colaboradora Luzinete Nunes de Oliveira, serviram um lanchinho feito com todo o carinho por elas mesmas. E para encerrar com aquele gostinho de quero mais, Marília Dias, uma das autoras do livro “Histórias de Pescadores: causos das crianças de antigamente”, ofertou um exemplar de seu livro a cada um.
A orientadora pedagógica do Caesp da Apae, Vanda Aparecida Gaviole, explica que a semana celebrada no Brasil é uma forma de manifestação para que não haja discriminação e para que todos possam enxergar sua existência. “Além disso, eles amam dançar, gostam de se expressar, cada um a sua maneira, com a sua especificidade, mas eles gostam de se relacionar com as pessoas, e a dança possibilita isso”, conclui a orientadora.