DIVERSIDADE MUSICAL NA PRAÇA DA CULTURA POPULAR

No último domingo, 19 de agosto, a Prefeitura de Bombinhas, por meio da Fundação Municipal de Cultura realizou o I Encontro de Bandas Independentes na praça da Cultura Popular – Antenor Júlio do Espírito Santo, no bairro Centro, com direito a uma tarde iluminada por um sol radiante e diante de famílias inteiras reunidas, seis bandas perpassaram por diversos estilos musicais.

Passaram pelo palco a Banda Municipal de Bombinhas, no formato filarmônico, sob a batuta do Maestro Carlos Caetano, em seguida os já consagrados Rodrigo Rosa e Trio embalaram o púbico com um estilo pop rock e reggae, logo após foi a vez do MC Harryson levar o hip hop para o palco. Em seguida foi a vez da Banda Velho Chico e a dupla Por Que No ambos no gênero Pop rock, e encerrou o Encontro os dinossauros da Banda Boka Negra, com rock raiz, embalando o público com Credence e Rolling Stone, entre outros. Ou seja, diversas tribos, para todos os gostos e públicos, proporcionando a formação de plateia e a interação entre os músicos bombinenses.

Das seis bandas que se apresentaram, duas são de fato de garagem: Velho Chico e Boka Negra, e pela primeira vez tocaram em público. O vocalista da Velho Chico, Maninho, destaca que oportunizar esse espaço para os músicos de Bombinhas é uma iniciativa bacana e necessária. “O espaço pra poder tocar é fundamental, e legal também que além de envolver vários estilos de músicas e bandas, passamos a conhecer nossas estrelas musicais do município! Sempre alguém tem um talento escondido, eventos assim nos incentivam a mostrá-los”.

O Encontro de Bandas Independentes foi idealizado pelo professor Deivid Marques, de violão, do Projeto Oficinas Culturais, que num formato despretensioso, mas com estrutura de sonorização, iluminação e registros fotográficos e um teaser, os músicos pudessem ter um cenário adequado a sua exibição e material profissional para divulgação de seu trabalho. Deivid fala que o objetivo foi alcançado pela experiência da tarde e dos músicos. “As bandas são muito boas, pessoal mandando no som. Esse encontro é legal porque as bandas existem, mas não interagem entre elas, e ali puderam trocar ideias musicais, se apresentar de forma descente, com som apropriado. Tocar em casa é legal mas com plateia é outra energia, e a galera estava a vontade. Sem falar que é um entretenimento cultural que gera outras possibilidades e novos encontros”, ressalta o professor Deivid.